quarta-feira, 3 de novembro de 2010


[...] _Ora vejam. - Henry surpreendeu-se. - Você não sabe o que é.

_Isso não foi uma pergunta. - Heather torceu os lábios.

_Claro que não, foi uma constatação. Eu imaginei que você tivesse ciência de que não é humana.

Heather deu uma risada. A conversa tomara um rumo inesperado. Ela não costumava temer bandidos ou infratores da lei, nem mesmo os mais perigosos. Não tinha medo, e aquela atitude sempre a expunha a situações limite. Mas aquele maníaco não parecia que lhe faria mal imediato, então Heather acabou se envolvendo com o assunto – que parecia tão ilógico quanto tudo que estava acontecendo naquela noite.

_Céus, eu preciso acordar. - Ela levantou-se e colocou as duas mãos na cabeça, pressionando o lobo temporal com força. - Eu preciso acordar, e tem que ser agora. É muita coisa para uma noite só. Primeiro eu vejo um Anjo em meu quarto, depois sou atacada pelo maníaco mais atrapalhado que existe; e agora estou dialogando com um vampiro que me diz que eu não sou humana! O que é isso; é a natureza se vingando do meu ceticismo? Só pode ser, estou sendo castigada por ser tão descrente. [...] 

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